O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de
causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o
indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de
desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA
(Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD,
ADHD ou de AD/HD.
Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido
oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde
(OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são
protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na
escola.
Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não,
nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos
mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito.
Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates
entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem
a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as
mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.
Dificuldades de Aprendizagem
Dificuldades encontradas em sala de aula pelos os professores.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
DISLEXIA
Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas
inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas
em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência
vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço
tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica
de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos
dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é
Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia,
está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem
somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem;
de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até
geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso
processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos
esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é
bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente,
tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição
equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas
pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências
Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente
comprovada, que o alçou à posição de um dos
maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do
que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes
brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores
claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período
de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões
sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar
essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40
definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente
aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas
realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação
e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas,
como:
que Dislexia tem base neurológica, e que existe
uma incidência expressiva de fator genético em suas causas,
transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo
# 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária,
o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
que o disléxico tem mais desenvolvida área
específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do
que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos,
justificaria seus "dons" como expressão significativa
desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes,
atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões,
criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;
que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha
olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora
ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica
cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro
que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos
declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes
e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por
que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio
motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples
parafuso";
que, com a conquista científica de uma avaliação
mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores
da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente,
uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser
a falta de consciência fonológica do disléxico, a
determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado
da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos
inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação
visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde,
foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram
que crianças disléxicas e não-disléxicas não
apresentaram diferença na fixação visual ao ler;
mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas
em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu
ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte,
fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como
se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação
que dificultava a discriminação visual das letras que formavam
a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã,
"... É como se as palavras dançassem e pulassem diante
dos olhos do disléxico".
A dificuldade de conhecimento e de definição
do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão
diversificado de informações, que confunde e desinforma.
Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda
esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não
de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas
atuais da Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão
escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo
funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação
ou na informação imprecisa, não é considerada
como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito
desse assunto, registram 20% da população americana como
disléxica, com a observação adicional: "existem
muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país".
Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos,
com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes,
não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância
da posição do disléxico em sala de aula cabe, além
de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil,
citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças
que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças
se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na
escola e decepção que eles não gostariam de dar a
seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos
americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes
nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que
também é comum que crimes violentos sejam praticados por
pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão,
eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da
Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets
Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel
Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que
assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia,
após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma
que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou
a partir da decodificação do termo criado para nomear essas
específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado
latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é
na decodificação do sentido da derivação grega
de Dislexia, que está a significação intrínsica
do termo: dys, significando imperfeito como disfunção,
isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia
que, do grego, dá significação mais ampla ao termo
palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia;
por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos
pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas
científicas que trazem respostas sobre essas específicas
dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos,
necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar
humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que
é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de
aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita,
em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo
Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem
como causa falta de interesse, de motivação, de esforço
ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como
causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes
graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos
disléxicos. FONTE: www.dislexia.com.br
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Disgrafia
Portelano Pérez (1985) e Brueckner e Bond (1986) classificaram a Disgrafia em dois tipos: como disgrafia do tipo maturativa, desenvolvida a partir de factores próprios do desenvolvimento do indivíduo e disgrafia “provocada”, de causa pedagógica, cujo substrato é o ensino inadequado da escrita. Ambos, neste caso, reportam-se tanto ao excesso de exigência quanto à deficiente orientação no processo de aquisição do grafismo da escrita.
A criança com disgrafia tem dificuldade no plano motor, no plano perceptivo e no plano simbólico. A dificuldade de integração visual-motora dificulta a transmissão de informações visuais ao sistema motor. “A criança vê o que quer escrever, mas não consegue idealizar o plano motor”. Sua escrita é nitidamente diferente da escrita da criança normal, o que não acarreta homogeneidade no interior do grupo dos disgráficos
Disgrafia- Sinais
Disgrafia- Sinais
Existem alguns sinais de disgrafia facilmente identificáveis que ajudam a diagnosticar a criança come sta dificuldade de escrita. Ao compreender os sinais, ajuda no diagnóstico e no acompanhamento necessário destas crianças.
Retirado do Site Educamais.com
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Como agir em sala de aula
Dificuldades de Aprendizagem
A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam
atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se
persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é
importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do
processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço,
sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores
que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na
atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros
sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
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